Sabor

Já é tempo de melancia

Fruta que já está disponível aos consumidores desde o mês de outubro tem variadas procedências

Foto: Jô Folha - DP - Colheita na região deve ter início no prazo máximo de 15 dias, quando começa a ser ofertada a fruta local

Daqui a dez ou 15 dias, começam a entrar no mercado as melancias produzidas na região, oriundas dos municípios de Pedro Osório, Arroio Grande e Capão do Leão, as mais doces e saborosas segundo o atacadista José Paulo Benemann, da Hortifrutigranjeiros Benemann, empresa atacadista sediada na Central de Abastecimento (Ceasa) Pelotas.

O atacadista é um dos responsáveis por trazer os produtos hortifrutigranjeiros das regiões disponíveis e oferecer aos varejistas em geral a fim de fazer chegar até o consumidor, aqueles que ainda não estão na época de serem produzidos na região. Este trabalho foi iniciado em 1984 pelo seu pai, Arthur Benemann, e continuado por Benemann, há quase 30 anos, e começa lá na propriedade junto ao produtor. “É uma parceria de longos anos, em que acompanhamos como e em que condições a fruta é produzida a fim de assegurar a qualidade”, ressalta.

Segundo ele, é papel do atacadista fazer com que os produtos cheguem com qualidade ao consumidor e a preços o mais acessíveis possível. Neste sábado, na feira da avenida Bento Gonçalves, as melancias Benemann estarão à disposição para degustação em duas bancas, informa. “As melancias Benemann são as mais doces”, garante, e para atestar isso são vendidas com selo de qualidade, afirma.

Enquanto no campo a colheita da fruta dura em torno de dois meses, na Central, a estação da melancia se estende ao longo de seis meses, de 15 de outubro a 15 de março, com cargas de 100 toneladas por semana em média, diz. Enquanto a fruta da região não fica pronta, as frutas nas variedades Manchester e Top Gun, de tamanho maior, vêm das mais diferentes procedências, começando por Uruana, Goiás, passando por São Paulo, Arroio dos Ratos e Encruzilhada do Sul. Com o início da colheita na região, além destas variedades, entram também a Pingo Doce, com menos sementes e de polpa amarela, que tem grande procura e caiu no gosto dos consumidores por ser mais doce. Na região, um dos seus grandes parceiros é a Agropecuária Marini, um dos maiores produtores da fruta do Sul do Rio Grande do Sul, ressalta.

O consumo, que começa com a chegada do calor, se intensifica entre janeiro e meados de março. “Melancia, cerveja, água e sorvete vendem com sol rachando”, destaca o atacadista, que além da venda em larga escala para toda a região Sul, não dispensa a venda direta e até fracionada da fruta. Quando chegam os caminhões, a fruta já é selecionada e separada por tamanho. O volume comercializado neste período ultrapassa mil toneladas.

Os preços atuais praticados no atacado tiveram uma pequena queda e variam entre R$ 2,50 a R$ 2,70 o quilo. Benemann também é responsável pela organização da Festa da Melancia de Pelotas, com primeira edição no ano passado e neste ano ainda não tem data e local definidos. ​

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